HISTORICO

          A Associação Cultural Maracatu Kizomba, foi fundada em 04 de abril de 1999, por Francisco Milton Soares Sousa, artista plástico, carnavalesco e o primeiro presidente da entidade, seu trabalho estava voltado exclusivamente para as comemorações monimas da cidade de Fortaleza.
         
          Diante de varias composições e diversos membros que ao longo dos anos se fizeram presentes, em 2009 uma nova diretoria foi montada, desta vez com viês no trabalho de desenvolvimento dos jovens moradores de comunidades com baixo poder aquisitivo, dando ênfase ao protagonismo sócio cultural da comunidade, criando e potencializando mecanismos de intervenção da violência através de atividades lúdica de entretenimento e profissionalizantes. 

          A comunidade escolhida foi João Paulo II no bairro Jangurussu, local, a qual foi durante décadas palco de grandes catástrofes ambientais, provocadas pela a falta de planejamento urbano e politicas publicas favoráveis a preservação da natureza, e ao desenvolvimento humano, problema esse que por muito e muitos anos não será solucionado, diante da farsa democrática que se acompanha dia a dia entre nossos representantes, não só políticos mais jurídicos.

          Para os que fazem parte desse desafio, 2010 ficou marcado como o ponta pé inicial aos trabalhos da nova composição e diretorio central do Maracatu Kizomba, hoje podemos divulgar alguns dos grupos artísticos que compõe nossa familia: "CIA Artesbrasil", grupo de percussão "Tamboatá", grupo O som do Nordeste", Companhia de Ritmos e Dança Populares - CORDAPES e o ponto de leitura "biblioteca comunitária "Maria Jucicleide".

          O grupo Kizomba dentro de seu calendário programático anual, realiza atividades de reconhecimento e valorização dos artistas locais, responsabilizando-se pela a preparação, organização e execução, de uma feira cultural, que divulgue todas as linguagens e expressões folclóricas para-folclóricas ou de domínio popular, com acesso gratuito e de interesse publico gerando informalmente trabalho e renda para pequenos comerciantes da região, com a valorização e inserção da economia solidaria entre os moradores.

          Com todas as propostas aqui apresentadas, não deixamos nossas raízes de lado, o maracatu Kizomba torna-se a cada dia mais fantástico e brilhante, imponderado pelos brincantes que visam juntamente com seus dirigentes a busca incessante pelo o reconhecimento e investimento na cultura como um ser de caráter produtivo  e essencial para todas as camadas da sociedade, vislumbramos um maracatu pleno de reflexos diante de tantas dificuldades financeiras.  Seja com ou sem o estado  e a iniciativa privada, estaremos criando mecanismos que os faça refletir, tocamos tambores, dançamos descalços, mas desejamos que nossos corações venha atingir bem forte no peito dos que dela tiram proveito, nossas casas não estão seguras e há quem diga que isso já faz parte de nossa cultura.  


Cleiton Martins - Presidente da Associação Cultural Maracatu Kizomba


maracatukizomba@hotmail.com